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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

INSTITUTO HISTÓRICO DA BAIXADA DE JACAREPAGUÁ, ASSOCIAÇÃO CULTURAL QUILOMBO DO CAMORIM E JPA-AFROCULTURAL Realizam Visita Guiada ao Quilombo do Camorim


O Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá (IHBAJA) organizou, no dia 28/01/2017, juntamente com a Associação Cultural Quilombo do Camorim (ACUQCA) e com o coletivo JPA Afro-Cultural, uma visita guiada aos atrativos históricos e naturais do bairro do Camorim. Intitulada “Historiografia territorial e vivência quilombola”, a atividade foi coordenada pelos professores e pesquisadores do IHBAJA Val Costa e Renato Dória, pelo líder comunitário Adilson Almeida (ACUQCA) e a pesquisadora Silvia Peixoto (Museu Nacional/UFRJ).

O grupo reunido em frente a Igreja São Gonçalo de Amarante em uma roda de apresentação da atividade, dos organizadores e dos participantes.


A visita guiada começou com uma roda de apresentação e falas dos organizadores da atividade, reunidos junto com os participantes da visita em frente à Igreja São Gonçalo de Amarante. Em seguida, o professor Val ministrou palestra dentro da Igreja São Gonçalo de Amarante, uma das mais antigas da região, datada de 1625. Posteriormente, foi feita uma visita ao Sítio Arqueológico do Engenho do Camorim.



Professor Val Costa em palestra dentro da Igreja São Gonçalo de Amarante, construída no século XVII.


Esse sítio, localizado em uma área bastante conhecida e frequentada para lazer pelos moradores do local, teve seu potencial arqueológico descoberto recentemente pela doutoranda em arqueologia Silvia Peixoto em parceria com o presidente da ACUQCA Adilson Almeida. Adilson e SIlvia explicaram que grande parte do potencial arqueológico localizado na estrada do Camorim foi fatalmente afetado pelas recentes obras de um condomínio que não para de avançar sobre a área do sítio, situação que merece especial atenção das autoridades competentes.

Após a visita ao sítio arqueológico do Engenho do Camorim,  a líderança quilombola Maraci e o professor Renato Dória levaram o grupo até a Comunidade do Alto Camorim, reconhecida pela Fundação Cultural Palmares, desde 2013, como uma Comunidade Remanescente de Quilombo. 


Grupo reunido em frente ao portão de entrada do sítio de escavação arqueológica do Engenho do Camorim, construído entre 1594-1622. Momento da atividade conduzido pela pesquisadora Silvia Peixoto.


Por fim, foi feita uma caminhada até o Núcleo Camorim do Parque Estadual da Pedra Branca, onde os participantes puderam contemplar algumas belezas naturais da maior floresta em área urbana do mundo e bater um papo sobre a história da ocupação da região de Jacarepaguá. 

Grupo reunido no Núcleo do Camorim do Parque Estadual da Pedra Branca. Momento da atividade conduzido pelo professor Val Costa e Renato Dória.


Essa atividade faz parta do projeto “Trilhas de Jacarepaguá: caminhando pela nossa História”, desenvolvido há 10 anos pelo IHBAJA. O objetivo dele é apresentar a riqueza natural, histórica e cultural da região de uma maneira lúdica e interativa. O IHBAJA agradece a todos os presentes à atividade e parabeniza em especial as instituições parceiras co-organizadoras da atividade pelo belo trabalho que as mesmas veem realizando para divulgar a história da região de Jacarepaguá.

Texto: Val Costa 
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IHBAJA participa de atividade de exibição de documentário sobre História de Jacarepaguáda organizada pelo Conselho Rgional da FAM-Rio


No dia 10/12/2016 a Coordenação do Conselho da Regional de Jacarepaguá-Barra-Recreio-Vargens da FAM-Rio (Federação das Associações de Moradores do Município do RJ) realizou, no auditório do Posto Municipal de Saúde do Tanque, em Jacarepaguá, Conferência Preparatória para o 6º Congresso Municipal Ordinário da entidade. Entre os pontos de pauta da atividade, estava a apresentação de um vídeo documentário sobre História de Jacarepaguá a partir das lutas dos movimentos sociais da região.

De acordo com um dos conselheiros da Regional, o vídeo serve como motivador das lutas dos Movimentos Sociais e, especificamente nesta atividade, teve a função de ajudar nas discussões da Conferência Preparatória da FAM-RIO.



Participantes da atividade assistem ao documentário "Histórias, Memórias e Oralidades da Luta Social por Terra e Moradia na Região de Jacarepaguá"


A Regional de Jacarepaguá da FAM-Rio reúne algumas associações de moradores da região que possuem trabalho de base sem vínculo com qualquer tipo de poder paralelo. Ao contrário, reúne diversos moradores da região da Baixada de Jacarepaguá que atuaram, desde fins da década de 1970 e início da de 1980 em diversos movimentos de organização de base: ocupação de terra/prédio para fins de moradia, reivindicação de linhas de transporte público e outros serviços coletivos como saúde, urbanização, saneamento, educação, etc.

O documentário exibido na atividade é uma produção realizada em parceria entre lideranças de diversos movimentos sociais de Jacarepaguá com pesquisadores do Núcleo de Educação Não-Formal para a Cidadania e Tecnologias Sociais na Baixada de Jacarepaguá do Campus Fiocruz da Mata Atlântica, que executaram em conjunto, durante os anos de 2012-2014, dois Projetos: Histórias, Memórias e Oralidades: resgatando as experiências de mobilização e luta política pela posse da terra e da moradia na Baixada de Jacarepaguá e Cartografia Participativa dos Conflitos e Injustiças Ambientais na Região de Jacarepaguá.


 

 
Nesta atividade da Regional de Jacarepaguá da FAM-Rio também foi apresentado um material relacionado ao documentário, uma Plataforma Cartográfica e histórica da ocupação e das lutas sociais em Jacarepaguá desde a década de 1960 até 2010. Contendo seis mapas históricos organizados por décadas, o material tem como objetivo espacializar e territorializar as lutas relatadas pelos entrevistados do documentário.

A plataforma cartográfica e o documentário foram produzidos com o objetivo de serem utilizados em atividades educativas formais e não-formais, podendo ser trabalhado em escolas, universidades, centros comunitários, palestras, cine-debates, etc. O Campus Fiocruz da Mata Atlântica está localizado no bairro da Colônia, em Jacarepaguá e a produção dos materiais tiveram como diferencial a participação de movimentos sociais desde a construção do texto do projeto até a execução orçamentária e dos produtos de cada um dos projetos.

O Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá foi uma das instituições de movimento social da região de Jacarepaguá parceira dos projetos e participou ativamente da construção e execução dos mesmos, fornecendo consultorias em pesquisa histórica e geográfica e organizando diversas atividades sobre história de Jacarepaguá, como rodas de conversa, cine-debates, etc. Os pesquisadores do IHBAJA Leonardo S. dos Santos e Renato Dória coordenaram as atividades realizadas pelo IHBAJA no âmbito dos projetos.

A apresentação do documentário e da plataforma cartográfica foi realizada por Cleonice Dias, representante do Campus Fiocruz da Mata Atlântica e por Renato Dória, representante do Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá. O IHBAJA parabeniza as instituições  envolvidas na produção dos materiais devido a sua grande relevância ao tratar de temas pouco estudado por pesquisadores que se dedicam a analisar a história do Rio de Janeiro e da zona oeste da cidade.

Texto e fotos: Renato Dória

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

VISITA GUIADA AO QUILOMBO DO CAMORIM 28/01/17


É AMANHÃ PESSOAL!!!! NÃO PERCAM!!!!!



Atividades: Visita-guiada ao sítio arqueológico do Engenho do Camorim e Caminhada Eco-histórica até a subsede do Camorim do Parque Estadual da Pedra Branca.

Organização: Associação Cultural Quilombo do Camorim (ACUQCA); Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá (IHBAJA); JPA Afrocultural.
Duração da atividade: Início previsto para às 9h; término previsto para às 12h.

Roteiro:
Ponto de encontro/concentração: a partir das 8:45h em frente a Igreja São Gonçalo de Amarante. 

9h: Abertura/início da atividade com falas de representantes dos grupos organizadores da atividade;

9:30h: Visita-guiada ao sítio arqueológico do Engenho do Camorim (ACUQCA e pesquisadora);

10:30h: Caminhada Eco-histórica até subsede do Camorim do Parque Estadual da Pedra Branca (IHBAJA);

12h: Encerramento.

Observações: Na visita ao sítio arqueológico é proibido fotografar. O limite de pessoas na visita ao sítio arqueológico é de no máximo 20 (vinte) pessoas. A Caminhada até a subsede do Camorim do Parque Estadual da Pedra Branca é de nível leve e não há restrições quanto a idade dos participantes. Para a caminhada, é recomendável: o uso de trajes leves, protetor solar, repelente de insetos, levar água e alimentos de fácil digestão. No local há espaço para fazer um pic-nic.

Observações 2: Para chegar até o ponto de encontro (Igreja São Gonçalo de Amarante) é preciso pegar condução que segue pela Estrada dos Bandeirantes até a altura da esquina da Estrada do Camorim. Um ponto de referência é o mercado Unidos e a empresa Cobra Tecnologia. Em seguida, entrar na estrada do Camorim e seguir até o final, onde fica o largo da igrejinha (Igreja São Gonçalo de Amarante).

Observação 3: Atividade é gratuita, porém, sujeita a lotação máxima de 25 (vinte) pessoas somente no trecho da visita ao sítio arqueológico. Para as demais atividades, não há limite máximo de participantes. Os interessados em participar deverão encaminhar e-mail para o seguinte endereço: ihbaja@gmail.com
O título da mensagem deve ser "Inscrição Atividade 28/01" e o corpo da mensagem deverá ter as seguintes informações: nome completo, telefone para contato e motivo do interesse na atividade. As inscrições são individuais.
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